05/12/2025 –, Main Stream Langue: Portuguese
A palestra “Materiais desconectados como recurso pedagógico” apresenta estratégias práticas para ensinar Python em contextos com acesso limitado à internet, promovendo inclusão digital e equidade no aprendizado tecnológico. Em um país onde milhões ainda enfrentam barreiras de conectividade, é urgente pensar em soluções que não dependam exclusivamente do online.
Durante os 20 minutos de apresentação, serão compartilhadas experiências reais de ensino de programação com materiais desconectados — como PDFs interativos, vídeos locais, simuladores offline e notebooks Jupyter pré-carregados. A proposta é mostrar como esses recursos podem ser utilizados em oficinas comunitárias, escolas públicas e espaços de educação informal, respeitando as especificidades de cada território.
Além dos recursos técnicos, a palestra abordará metodologias pedagógicas inclusivas, como o ensino por projetos, a contextualização do conteúdo e a valorização da cultura local. Serão apresentados exemplos de como jovens e adultos, mesmo sem acesso contínuo à internet, podem aprender Python de forma significativa, desenvolver autonomia digital e criar soluções para suas comunidades.
Voltada para educadores, desenvolvedores, ativistas e membros da comunidade PyLadies, a palestra convida à reflexão sobre o papel da tecnologia na redução das desigualdades e propõe caminhos concretos para tornar o ensino de Python mais acessível, diverso e transformador.
A exclusão digital ainda é uma realidade para milhões de brasileiros. Em comunidades periféricas, rurais e indígenas, o acesso à internet é instável, caro ou inexistente. Isso limita profundamente as oportunidades de aprendizagem em áreas como programação, ciência de dados e tecnologia — justamente os campos que mais crescem e oferecem possibilidades de transformação social.
A palestra “Materiais desconectados como recurso pedagógico: Estratégias para ensinar Python em contextos com acesso limitado à internet” nasce da urgência de enfrentar esse desafio. Com base em experiências reais e metodologias inclusivas, a proposta é apresentar soluções concretas para ensinar Python sem depender da conectividade constante.
Serão explorados diversos tipos de materiais desconectados que podem ser utilizados em oficinas, escolas e espaços comunitários:
PDFs interativos com exercícios, explicações e desafios práticos.
Simuladores offline, como ambientes locais de desenvolvimento com Thonny ou Jupyter.
Vídeos gravados e distribuídos localmente, que explicam conceitos básicos de programação.
Notebooks Jupyter pré-carregados com exemplos e atividades que funcionam sem internet.
Jogos e atividades analógicas que introduzem lógica e pensamento computacional.
Além dos recursos técnicos, a palestra abordará estratégias pedagógicas que tornam o ensino mais acessível e significativo:
Ensino por projetos, onde os participantes desenvolvem soluções para problemas reais de suas comunidades.
Contextualização do conteúdo, relacionando Python com temas como meio ambiente, saúde, cultura local e direitos humanos.
Adaptação para diferentes níveis de letramento digital, respeitando o ritmo e as vivências de cada grupo.
Serão compartilhadas experiências de oficinas realizadas em escolas públicas, coletivos de periferia e espaços de extensão universitária, com destaque para os impactos observados: aumento da autonomia digital, protagonismo juvenil, continuidade do aprendizado mesmo sem internet e fortalecimento da autoestima.
A palestra também propõe uma reflexão sobre o papel da comunidade Python — especialmente da PyLadies — na construção de uma tecnologia mais inclusiva. Ao compartilhar materiais, metodologias e experiências, podemos ampliar o alcance do ensino de programação e contribuir para a redução das desigualdades.
Por fim, será feito um convite à ação: que cada pessoa presente pense em como pode adaptar seus projetos, cursos e conteúdos para torná-los acessíveis a quem está fora da bolha digital. A tecnologia só cumpre seu papel transformador quando chega a todos.
A palestra será apresentada em português, com recursos visuais simples e exemplos práticos. Está voltada para educadores, desenvolvedores, ativistas, gestores públicos e membros da comunidade que desejam tornar o ensino de Python mais democrático, diverso e conectado com a realidade brasileira.
Desenvolvedora Front-End formada pela {reprograma}, onde iniciou sua transição de carreira aos 36 anos após digitar sua primeira linha de código.
Atua como Analista de Projetos Pedagógicos em Tecnologia.
Já participou em iniciativas apoiadas pelo MCTI voltadas à capacitação em Letramento Digital.
É também Coordenadora de Marketing e Mídias Sociais da ONG STEM for Women, organização dedicada ao incentivo de meninas e mulheres em carreiras STEM.
Possui certificação de Soluções em Nuvem pela AWS e está se preparando para se tornar arquiteta de Soluções em Nuvem.
